DESVENDANDO OS CAMINHOS ENIGMÁTICOS DA MENTE.

Por que valorizamos tanto a tragédia? Por que os momentos de alegrias ficam tão pequenos diante do nosso pensamento, abrindo um espaço para dor e sofrimento? Ainda crianças vivenciamos com maior intensidade o que vemos, passamos e o que nos foi dito, seja por noticiários, pais e vizinhos, priorizando dissabores, mortes e crueldades. Parece que sem percebermos nosso inconsciente vai armazenando e processando esses valores. Os anos passam e com eles as etapas naturais da vida. Quando adultos repetimos o exercício em dar importância aos contratempos, desilusões, escolhas insatisfatórias, as mazelas emocionais e físicas que a vida se encarrega de colocar diante de nós. Se não temos um embasamento emocional mais ou menos harmonioso, começa aí nossa luta interna. Na maioria das vezes achamos que vamos conseguir superar, resolver, e quando isso não acontece, lutamos e lutamos até esvair nossas forças. Com a mente confusa nosso cérebro busca toda a bagagem de informações na qual até pensávamos ser um passado já morto, mas não... Elas só estavam adormecidas. Reacendem numa força unindo-se ao presente e sem percebermos entramos num furacão de devaneios, fantasmas, temores que vão minando nosso emocional transformando em Dores da Alma. A proporção é devastadora afastando a realidade da emoção, trazendo reações variadas. Muitos se isolam criando um mundo só seu. A sociedade discrimina ou finge não ver, pois não está dentro de seus parâmetros da normalidade imposta por ela, e só então mal conseguimos explicar nossas dores que já refletem no físico também. O inferno está formado nas dependências de medicações que escravizam nossa mente e corpo sem um tempo determinado de cura. Quem nos vê bem vestidos, articulados com uma aparência saudável, mal sabem que estamos " aleijados" internamente. Buscando na medicina dentre suas inúmeras especialidades, apenas duas nos apontam uma luz no fim do túnel: A Psiquiatria e a Psicologia. Não sabemos em que classificação iremos encachar nossas aflições, não existindo um único tratamento e sim medicamentos complexos. Tentamos à princípio interagir, fazendo com que entendam o que não é palpável, explicar o abstrato. Numa pesquisa recente, ouço, presencio relatos e visualizo a expressão nos rostos das pessoas inseridas nesse triste mal que ainda está à margem da suposta normal realidade. Do olhar vazio a uma agressividade inexplicável. Muitos que a coordenação motora já comprometida, outros na esperança de dias melhores. Na fala de cada um existe uma ferida aberta. Muitos se entregam à medicações fortes que os afastam da realidade embotando seus os sentidos; outros acabam transformando seu Psicólogo em muletas, mascarando a busca do mais difícil, olhar para dentro de si, abrir seu baú de lembranças e enfrentar seus demônios. Outros talvez com um conhecimento maior reagem, submergem do fundo do poço e com ajuda de um profissional, só então começam a usar sua mente, preenchendo as lacunas do abandono, do quase impossível em pensamentos positivos. Sugam de seus terapeutas o melhor, e entendem que só ele será capaz de encontrar um caminho de paz para sua alma e corpo já invadido por doenças decorrentes do mal da Alma para o Físico. Poderia citar milhões de exemplos quando tomamos essa atitude, que através de nossa mente conseguimos um equilíbrio satisfatório comprovado cientificamente. O mais importante é não sentarmos na 'cadeira do coitado', assumirmos nossas fraquezas, fracassos e seguir em frente. A fé em Deus, a confiança de que não estamos sós, agradecer todas as manhãs e escrever cada página do nosso livro da Vida, com otimismo de que " TUDO PASSA"! Até o próximo post.